quinta-feira, 23 de março de 2017

terça-feira, 7 de março de 2017

A mim, que estou grávida pela primeira vez!


''Estás linda. Com mais 9 ou mais 18 quilos. Com barriga pequena ou grande. Empinada ou redonda. Com pés inchados e um rabo que não acaba nunca, ninguém quer saber. A beleza do que significa estares grávida é o que todos vêem. 

Chora. Deixa-te levar por essa lamechice que não te larga, chora tanto com um anúncio parvo como com o maior romance. Deixa-te descontrolar por essas hormonas. Tu podes.

Dorme. Enquanto conseguires. Deixa-te levar pelo sono, sonha muito, dorme de manhã, à tarde e à noite, sempre que o desejares e sempre que puderes. Lá para as 30 semanas já não vais conseguir dormir grande coisa. Nem depois das 40. Pelos melhores motivos.

Ama. Ama cada mudança no teu corpo, cada pontapé, cada pormenor. Vais ter saudades.

Faz o ninho. Muito provavelmente vais gostar de passar a roupa pela primeira vez. Cheira os babygrows acabados de lavar, alinha as roupinhas por tamanhos, arruma os primeiros livros e os primeiros peluches. 

Cuida de ti. Toma um banho mais demorado de espuma, acaricia a tua barriga com cremes, delicia-te com o teu reflexo no espelho.

Aproveita todos os minutos. Essa luz que ilumina cada poro da tua pele, que se sente a léguas, essa luz é única.

Faz promessas de amor eterno. Conversa com o teu bebé, ele ouve-te. Canta para ele. Conta-lhe como vão ser felizes.

Apaixona-te todos os dias pelo pai do teu filho. Espreita-o a dormir, segreda-lhe ao ouvido. Promete-te que nunca te vais esquecer de que, antes de serem três, eram dois. 

Lê, vê, escuta. Prepara-te da forma que achares que precisas para te sentires confiante. O saber não ocupa espaço. Mas, acima de tudo, relaxa. Vais ser a melhor das mães. Basta ouvires o teu coração.

Não tenhas medo. Vai tudo correr bem. Mesmo que não corra como esperas. Mesmo que não seja fácil. Mesmo que te sintas desprotegida, frágil, insegura. Vai passar. Vai acabar por correr bem. Vais dar conta de tudo. De tudo o que é realmente importante.

Prepara-te. Vais ser Mãe.
Não te prepares. Não vale a pena. Esse Amor não se aprende nem se prevê. Apanha-te completamente desprevenida. Deixa-te paralisada ao mesmo tempo que te faz estremecer. É um Amor arrebatador, maior do que TU, maior do que os homens.''


In [Blogspot a mãe é que sabe]

quinta-feira, 17 de março de 2016

Viver*

Podia ter escolhido sonhos, em vez de realidades! Facilidades, em vez de algum trabalho. Acomodar-me a uma obcessão que já nem eu acreditava mais nela, em vez de lutar por ter uma vida, uma família, alguém que me ame mesmo é eu ame mesmo! Podia...
Mas não era a mesma coisa! 
Agradeço do fundo do coração por me 'salvares' de um abismo no qual eu já estava entranhada e apenas acomodada! 
Agradeço pelos momentos que tivemos, estamos a ter e iremos ter! 
Escolhi-te e tu acolheste-me! Que mais posso pedir!!?? Nada...
E dizer obrigada jamais chegará para agradecer o tudo até agora!
Mas obrigada! Do fundo do coração!
Love you baby! 

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Best gift ever

Se há príncipes?! Sim, conheço um!  ;)

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Carta de uma mulher que cansou de mendigar por amor…

”Quando leres esta carta, eu já estarei longe. Estou a escrever na nossa sala, que tantas vezes serviu de palco para o nosso amor. Não te vou mentir, isto está a custar mais do que eu esperava. As minhas coisas já estão na mala, com ela levo tudo aquilo que vivemos de bom e infelizmente, todos os sonhos que não passaram disso mesmo. Por favor, não me culpes pela cobardia de não esperar que chegues a casa para me ir embora, tenho medo que caso o fizesse me faltaria coragem para bater a porta.
Tomei esta decisão porque não aguentava mais o comodismo em que a nossa relação se transformou. Luto há imenso tempo por uma melhoria tua, mas tem sido tudo em vão. Estou cansada de viver com uma pessoa que se tornou praticamente um estranho. Há meses que acordo e adormeço a perguntar-me onde terei falhado. Que mal tão grande te terei feito, para que além de não me amares, não deixes que te ame. Choro todos os dias no banho, para que não me ouças, embora saiba que tão pouco te importa que eu chore como que eu sorria. Já tentei ter uma conversa contigo, obtendo sempre a resposta de que para ti está tudo bem.
Outrora fomos um casal apaixonado, onde a nossa cumplicidade era tanta, que um só olhar bastava. Horas e horas entre os lençóis, a sorrir, a brincar, a descansar em silêncio nos braços um do outro, a planear um futuro… e que futuro este hein… onde todas as promessas foram apenas isso mesmo, onde os sonhos não passaram do imaginário. Onde antigamente me sabia bem repousar, estar em silêncio para ouvir o teu coração, agora assusta-me. O nosso silêncio já não é de paz e tranquilidade. Agora é de quem nada tem para dizer.
Tenho tanta pena que não me deixes amar-te. Porque eu ainda te amo, e ainda tento, embora que em vão, dar-te a mão na rua, convidar-te para sair, tentar timidamente seduzir-te. Não imaginas o que custa estar por vezes horas a cozinhar, para engolires a comida às pressas e virares costas, sem uma única palavra dita, sem o mínimo de respeito de me deixares pela milésima vez a jantar sozinha.
Não imaginas como me sinto destroçada. Todas as manhãs ouço a porta bater quando sais, sem um bom dia, um até logo. Quando regressas a mesma coisa, entras em casa, e simplesmente é como se eu ali não estivesse.
Confesso que já te segui, já vi todos os teus e-mails, o teu telemóvel, revirei toda a tua roupa. Nada. Não encontro provas de outra mulher na tua vida. A única prova que encontro é que não me amas, mas que provavelmente não me deixas porque o comodismo tomou conta de ti. E embora eu te ame, não posso consentir estar com alguém que nem me olha nos olhos.
Sempre te imaginei à minha espera no altar, que me levasses ansioso de felicidade à maternidade. Sempre me prometeste isso. Agora ris-te na minha cara, dizes que sou ‘tolinha’, que não tens tempo para essas coisas. ‘Essas coisas’ sou eu. São planos que um dia tínhamos feito. São os sonhos de menina que prometeste realizar. Em todas as discussões que temos, em que me gritas e me humilhas, não olhas para trás. Não pedes desculpa. Não vês o estado lastimável em que me deixas.
Cansei-me de te ouvir gritar, e de quando não estás a gritar de ouvir o teu silêncio por esqueceres que existo. Cansei-me de mendigar o teu amor, a tua atenção.
Então hoje, triste e sozinha como tem sido ultimamente, olhei-me ao espelho e decidi que queria voltar a sorrir. Tomei um banho, meio de água doce, meio de água salgada devido ao tamanho do meu choro. Vesti a minha melhor roupa, cobri estes lábios tristes de um lindo batom vermelho e arrumei as minhas coisas. Garanti que para além desta carta, e do rasto do meu perfume no ar, nada iria acusar a minha existência nesta casa. Amei-te mais que tudo, mais que a mim própria. Vivi para ti, para te amar, e fui tão feliz. Até ao dia em que deste o certo pelo incerto e te esqueceste que sou como uma planta, que precisa de ser regada.
Pois bem, passados cinco anos de relação, onde um foi passado a ignorares-me e outro a que eu tentasse que me visses, hoje decidi olhar para mim própria.
Quando sair por aquela porta, sei que uma faca me vai trespassar o peito, que vou sentir as pernas ceder, que o ar me vai rebentar os pulmões, que as lágrimas me vão cortar a face. Sei que vou chorar noites a fio, que vou deixar de comer. Provavelmente irei acordar a meio da noite assustada, e procurar-te na cama. Vou olhar vezes sem conta para o telemóvel, só para ter a esperança de que em algum momento te tenhas lembrado de mim. Irei ver e rever as nossas fotografias, cheirar toda a minha roupa na ânsia de encontrar o teu cheiro. Vou chorar até me faltar o ar, e contorcer-me de dores, pois imagino que o coração doa tanto que eu vou desejar morrer.
Mas depois tudo vai passar. E vou finalmente sorrir por não ter de mendigar o teu amor. Vou renascer aos poucos, muito ferida e queimada de dor, mas hei-de conseguir andar sozinha outra vez. De momento uma parte de mim diz-me que te vou amar para sempre. E acho que amarei. Mas agora vou amar-me a mim primeiro. Da próxima vez que te vir o meu coração vai doer um pouquinho, mas aí vou lembrar-me que tudo fiz para estar a teu lado, foste tu que não me quiseste por perto. Tenho a esperança de um dia encontrar alguém que queira passear de mão dada comigo, que me dê um beijo de bom dia, que me diga que sou linda, que me faça companhia ao jantar, que me espere no altar. E um dia tu vais desejar ser esse homem, que já o foste, mas que não voltarás a ser.
Com carinho da tua agora ex-namorada.”

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Destiny*


  
O destino é feito das direcções que decidimos tomar. . .