quinta-feira, 28 de maio de 2015

Aguentavas?

E se soubesses que hoje seria a última vez que me verias? Que era a tua última hipótese de me dizeres aquilo que te vai na alma. Dentro do fundo do teu pensar. Mudavas algo no teu discurso duro? Conseguias manter a tua postura distante? Que me dirias? Se eu te desaparecesse de vez? Mas um desaparecer em que não sabes "ela está ali". Desaparecer mesmo. 
 Aguentavas?

Sometimes. .

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Assim...

Assim anda esta cabeça...

quarta-feira, 13 de maio de 2015

terça-feira, 12 de maio de 2015

Dias..

Há dias em que não devíamos tirar o car..o dos pés da cama! Eis uma boa semana para ficar a dormir!

Daí-me paciência Sr..

sábado, 9 de maio de 2015

Sabes?

Sabes? Eu também preciso que venhas atrás de mim. Que mostres que me queres e me precisas. Que demonstres que gostas e te importas.
Sabes? Eu também preciso que corras. Que me sossegues o pensamento e me dês alento. Que te lembres e me tentes.
Sabes? Eu também tenho medos e inseguranças. Também tenho sonhos e esperanças. Eu também tenho saudades e vontades. Silêncios e desconfianças.
Sabes?


- Rita Leston -
 
 

quarta-feira, 6 de maio de 2015

''Gosto de ti, e então?'' , de Rita Leston

Há alturas em que não me sinto deste tempo. Onde tudo é descartável e fácil. Onde se coloca no lixo aquilo com o qual não nos apetece lidar. Onde não é necessário empenharmo-nos no que dá trabalho, pois do outro lado da rua se encontra com facilidade uma outra opção disponível e menos trabalhosa. Que até sorri e é leve e fácil. Não sou deste tempo onde se acha que se ama, mas assim que algo treme, se dá um passo atrás e se decide ir em busca de algo que não nos desnorteie as ideias. Em sucessão. Buscando, em vão, uma relação perfeita. Ou que, por e simplesmente, não nos mace e dê dores de cabeça. Não dando tempo, sequer, para perceber o que poderia - ou não - resultar. Onde é mais fácil desistir do que persistir. Decididamente, não sou deste tempo fácil e de descarte automático. Onde se sente pouco e em doses controladas. Não sei entrar pela metade de mim, resguardando o resto para, no caso de correr mal, os estilhaços não serem por inteiro. Dou-me sem nunca aprender e não fazendo pagar a quem chega as atitudes de quem se ausentou. Não sei mostrar apenas a superfície de mim. Não sei ser ao de leve. Não sei ser só um bocadinho. Não amo com facilidade mas, quando amo, amo com tudo de mim. Amo, não sem espernear, tudo do outro. No bom e no mau. No fácil e no difícil. Não sou deste tempo. E não quero aprender a ser.  

- Rita Leston -


terça-feira, 5 de maio de 2015