Submissa?
quarta-feira, 29 de abril de 2015
Ha' dias. . .
Porque há dias em que só um abraço apetece. Em que um só abraço bastava para sossegar. Dias em que o mundo nos quer vencer pelo cansaço.
Há dias em que era mesmo isso: um abraço. Um abraço que acalma e protege. Um abraço que faça adormecer.
Há dias assim: de um abraço que falta.
- Rita Leston -
segunda-feira, 27 de abril de 2015
Quero!
Quando se quer arranjam-me maneiras e formas de resolver o que é complicado. Move-se o mundo. Revira-se a vida. Não há tempo que seja curto ou vontade que não exista. Não há distância, não há horas nem cansaço. Quando se quer!
Quando se não quer, arranjam-se desculpas.
domingo, 26 de abril de 2015
sábado, 25 de abril de 2015
Perguntei ao tempo...
Perguntei ao tempo quanto tempo o tempo tem e o tempo respondeu que o tempo tem tanto tempo quanto tempo o tempo tem. . .
sexta-feira, 24 de abril de 2015
Hoje...
Hoje, é daquelas noites em que nada mais te tenho a dizer. Está tudo dito. Mais que dito. Sabes de cor o que eu penso. Já to disse inúmeras vezes, já to demonstrei, já to provei.
Hoje, é daquelas noites. Daquelas noites sozinhas. Daquelas noites em que fica o vazio do silêncio. Em que fica o vazio do nada. Aquelas noites em que a saudade não bate à porta e se instala sem pedir autorização.
Hoje, é uma daquelas noites.
Há noites assim.
[Gosto de ti! E então?]
quinta-feira, 23 de abril de 2015
Hoje!
Hoje não estou cá. Fui ali sozinha acompanhada de mim. Ausentei-me comigo e sentei-me num canto sossegada. Onde as palavras não apetecem e o silêncio ecoa. Onde a luz se apaga e o escuro se impõe.
Hoje não estou cá. Deixei-me aqui e fui lá. Sozinha sem o meu eu. Acompanhada da escuridão e da ausência. Da saudade e da impotência.
Hoje. Amanhã eu volto.
Ou deixo-me lá.
quarta-feira, 22 de abril de 2015
So' isto. . .
O abraço que sossega. O beijo que acalma. O olhar que sorri. O colo que mima. O silêncio que dá paz.
Um abraço longo e apertado. Um beijo calmo e sossegado. Mãos dadas e um afago.
Hoje, era só isto.
Nada mais que isto.
segunda-feira, 20 de abril de 2015
Hoje!
Hoje não me apetece ter de me despedir de ti. Para variar, quero-te aqui. Comigo. Ao meu lado. Preciso de te contar tanta coisa. Preciso de te ouvir a ti. De saber como estás. Preciso de um "aguenta-te que eu já vou." Preciso de ti por perto. Quero contar-te o meu dia. Quero ouvir-te até adormecer. Hoje, não te quero sequer nos meus sonhos.
Hoje, quero-te aqui! Ponto!
- Rita Leston -
sexta-feira, 17 de abril de 2015
quarta-feira, 15 de abril de 2015
terça-feira, 14 de abril de 2015
Meramente lógico!
Que faço eu aqui? Que faço eu ainda aqui!?
Descobri que não adianta sonhar... Pelo menos acontece-me isso! Sonho sonho (tenho este defeito também) e nada mas nada se realiza... nem um pedacinho que seja! :/ Só gostava de travar os sonhos, impedir-me de sonhar! :/
Porquê que não posso ser uma pessoa normal, ou dita normal!? Não posso, não sei ou não consigo sê-lo! E isso revolta-me, magoa-me...
O que faço, para quem faço, o que penso, o que sonho... nunca nada está bem! Nunca nada!
Afinal as pessoas ditas normais sonham.. alguns até os realizam...
Desisto de pensar no amanhã! Um dia de cada vez!
Sozinha e aqui! Hoje está assim! :(
Descobri que não adianta sonhar... Pelo menos acontece-me isso! Sonho sonho (tenho este defeito também) e nada mas nada se realiza... nem um pedacinho que seja! :/ Só gostava de travar os sonhos, impedir-me de sonhar! :/
Porquê que não posso ser uma pessoa normal, ou dita normal!? Não posso, não sei ou não consigo sê-lo! E isso revolta-me, magoa-me...
O que faço, para quem faço, o que penso, o que sonho... nunca nada está bem! Nunca nada!
Afinal as pessoas ditas normais sonham.. alguns até os realizam...
Desisto de pensar no amanhã! Um dia de cada vez!
Sozinha e aqui! Hoje está assim! :(
quarta-feira, 8 de abril de 2015
sim!
Gosto de ti pela manhã, quando desperto e sei que os bons dias já ali estão. Quando a primeira certeza que tenho é saber que estás sempre. Mesmo quando não estás.
Gosto de ti quando me perguntas se já comi. Se tenho frio. Gosto de ti quando, a meio da pressa do dia, me relembras o quanto gostas de mim. Que me precisas e que te apeteço. Gosto de ti quando me inventas nomes parvos só para me irritar. Gosto de ti quando um minuto chega para matar saudades da tua voz.
Gosto de ti ao fim do dia. Quando a confusão sossega e nós também. Gosto de ti quando me perguntas como foi o dia. Gosto de ti quando me contas o teu. Gosto de ti quando calados; ou em horas esquecidas de conversa. Gosto de ti quando me adormeces e quando a última coisa que oiço é que gostas de mim.
Gosto de ti quando estás. Gosto de ti quando não estás.
Gosto de ti. Tanto e sempre.
terça-feira, 7 de abril de 2015
segunda-feira, 6 de abril de 2015
.
Fode-me até deixares de saberes quem és. E eu em silêncio por dentro, por mais que por fora não evitasse um sorriso e algumas palavras de circunstância inventadas na hora (como raios se há-de saber quais são as palavras de circunstância de uma circunstância que nunca existira antes?): gosto da maneira como brincas, disse. Mas tu não estavas a brincar. Dez minutos depois estavas em cima de mim com a roupa já fora de ti e eu já fora de mim. Confirmou-se: já não sabia quem era e não estava nada preocupado com isso.
in Prometo falhar, a mais recente obra de Pedro Chagas Freitas.
Prometi!
''Prometi nunca gostar de alguém como te gosto e nem assim me sinto incoerente, ou talvez sinta e a coisa mais bela do mundo seja mesmo a incoerência, fazer agora o que não seria capaz de fazer antes, toda a razão está sobrevalorizada, pois se o que nos faz feliz raramente tem qualquer motivo porque haveríamos de colocar a razão acima de tudo?''
sábado, 4 de abril de 2015
quinta-feira, 2 de abril de 2015
''As grandes decisões são as que se tomam sem pensar, e hoje apetece-me que sejas meu sem que mais ninguém te toque, hoje apetece-me ser a tua mulher e nem te permitir uma tentação que seja, chama-me egoísta se quiseres, mas do que não me podes acusar é de deixar a felicidade por tentar.''
[in Prometo Falhar, de Pedro Chagas Freitas]
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